sexta-feira, 22 de julho de 2011

A felicidade das borboletas

Neste semestre, estamos estudando sobre necessidades especiais... e uma histórinha muito interessante que pode ser trabalhada em sala de aula e que incentiva a inclusão é "A felicidade das borboleteas"... deixo aqui este vídeo que encontrei no youtube e que é muito rico para nós professoras.
Atento a vocês professores: CADA SER HUMANO É ÚNICO, E POR ISSO TEMOS QUE ENTENDER AS DIFERENÇAS E TRABALHAR NELAS PARA QUE HAJA APRENDIZADO E DESENVOLVIMENTO...

http://www.youtube.com/watch?v=GyuTyD7TxHg


Beijo no coração....

Renata Cavanha

segunda-feira, 4 de julho de 2011

O papel do Professor nos dias de hoje

Resolvi escrever aqui um pouquinho do olhar do Professor para o seu aluno...

MACEDO, 2003, vem nos dizer na Revista Nova Escola:

Exponha a todos a importância de trocar idéias e debater. Quanto mais a turma estiver envolvida na dinâmica do trabalho , mais proveitoso ele será. Pesquisas realizadas no Reino Unido mostram que crianças acostumadas a pensar coletivamente em grupos de trabalho desenvolvem métodos mais eficazes de raciocínio individual”






De acordo com a Teoria Interacionista o professor é aquele que é capaz de estimular o desenvolvimento dos seus alunos, ou seja, o professor é o mediador no processo de aprendizagem. Ele argumenta, questiona, desafia seus alunos, ou seja, ele cria situações adequadas para motivar seus alunos em seu ambiente de trabalho.






Para Piaget, a escola é um LOCUS privilegiado de aprendizagem, e o papel do professor é fundamental para o desenvolvimento do conhecimento e da inteligência, pois é através das interações que a criança se desenvolve cognitivamente.





Vejo em meu ambiente de trabalho, sou professora regente da turma de Infantil 1, trabalho com crianças de 1 ano e meio a dois anos, percebo que depois que começamos a fazer o planejamento da aula semanal, as aulas passaram a ficar mais interessantes, pois quando monto o planejamento da semana corro atrás de coisas novas para realizar com meus alunos, para que as aulinhas fiquem ainda mais interessantes.


Nesta faixa etária, muitos podem pensar que não tem o que desenvolver com os alunos, apenas brincar. Ao contrário, desenvolvemos através dos eixos temáticos: Natureza e sociedade, música, movimento, artes visuais, matemática, etc, formas dos nossos alunos se desenvolverem de acordo com o calendário maturativo deles. Seja propondo brincadeiras que desenvolvem a parte motora, como também trabalhando as cores, as texturas, as contações de histórias, as artes dramáticas e visuais, etc... estamos dando a oportunidade dos nossos alunos crescerem aprendendo.








De acordo com TOSTA, “A aprendizagem é um processo construído internamente pelo sujeito por meio de suas interações. Assim, estimular o fazer infantil e privilegiar o que a criança por si só pode descobrir é um dos fatores essenciais numa proposta pedagógica orientada pela teoria piagetiana.”







Com isso, posso dizer, baseada na teoria de Piaget, que tenho um papel fundamental dentro da minha escola: construir novos cidadãos. Em uma sociedade como esta que estamos vivendo, o professor precisa ter muita sabedoria em educar seus alunos.







Estamos vivendo um tempo que é “cada um por si”, e se não tomarmos cuidado, fazemos dos nossos alunos pessoas egoístas e que estão fechadas para o outro. O professor tem que levar a interação, para dentro da sala de aula, a socialização, a partilha...







Outro dia ouvi uma mãe dizer para o seu filho que estava com fome e que estava perto de seus coleguinhas:“pega o pão dentro da minha bolsa e vai comer lá de fora escondido”. Na hora ela não deve ter pensado que tipo de filho ela está criando, mas futuramente quando este filho não partilhar suas coisas com as pessoas ao seu redor, ela não poderá reclamar, pois ela também formou esta atitude.










TOSTA (2010), vem nos dizer:









Para Piaget, para favorecer a construção da autonomia infantil, não se deve fazer por uma criança aquilo que ela consegue fazer por si mesma, pois é por meio das próprias experiências e do processo de aprendizagem que a criança constrói conhecimentos. Nesta ótica, a prática pedagógica do professor se orienta no sentido de promover a atuação infantil.”









Por isso, caro professor esteja atento a sua prática pedagógica, ao tipo de interação que leva para sala de aula.









A criança está em contínuo aprendizado, e podemos notar muito claramente práticas na vida da criança parecida com as dos pais, ou do professor, isto porque ela assimilou aquela situação e tomou para si.









As crianças estão em contínuo processo de adaptação, por isso que é interassante que o professor trabalhe com suas crianças o jogo simbólico, a ludicidade, as brincadeiras de faz-de-conta, pois isso também gera dentro da sala de aula afetividade. Todos nós somos precisamos ser afetuosos com os nossos.









Não sei você, mas por exemplo, quando não gostamos de um professor, pelo jeito que ele é conosco, é mais difícil de compreender a matéria que ele dá. Recordo-me agora de uma professora de matemática da 5 série. Era uma professora brava, muita das vezes chamava os alunos de burros. Nossa, não gostava dela de jeito nenhum, não conseguia entender sua matéria. Não é pra menos que no final do ano repeti esta série. No outro ano, quando mudou de professora, nossa que sonho! O professor era ótimo! Na verdade, não era a matéria matemática que era difícil, o difícil era ter que “aturar” uma professora mal humorada e que não tinha afeto com seus alunos, isto gerou em mim um bloqueio, não aprendia a matéria, pois não gostava da professora. Isto só foi sanado quando mudou a professora.









Entende porque o professor tem que ser afetuoso em sua prática pedagógica?









O professor precisa colocar vida em suas aulas, gerar satisfação em seus alunos. Percebemos quando uma aula é tediosa ou quando gera bastante interação e satisfação dos alunos. Isto também se dá pela forma que o professor conduz sua prática, o professor precisa se manter atualizado, pois estamos num tempo de informações rápidas, e os próprios alunos esperam mais dele.


Bom, vou ficando por aqui, logo escrevo mais sobre este tema que acho interessantíssimo e tem tanto a nos dizer...


Deixo aqui as referências, que utilizei para publicar este post:














MACEDO, Lino. Ensinar bem é estimular a pensar. Revista Nova Escola. São Paulo, n.162, anoXVIII, p.20, maio/2003.







TOSTA, Cíntia Gomide. Piaget e a Educação. Criança e desenvolvimento. São Paulo. Pearson Prentice Hall, 2010. v.2. p.5-32.